Feitas as contas, o Governo já superou os cinco mil milhões de euros inicialmente reservados no PRR, tanto com “os beneficiários finais”, como com “os beneficiários intermédios”, o que significa, de acordo com António Costa, que um terço do Plano de Recuperação e Resiliência “já está neste momento devidamente contratualizado”.Com a cerimónia de assinatura que esta manhã teve lugar em Lisboa, entre o Governo da República e o Governo Regional dos Açores, ficaram já contratualizados “mais de cinco mil milhões de euros de verbas do PRR”, o programa de fundos europeus destinado a responder à crise gerada pela pandemia de Covid-19, o que, segundo António Costa, é um “bom sinal” e a prova de que tem havido uma notável mobilização coletiva na execução deste plano, que é um instrumento, como lembrou, “fundamental para todo o país”.Particularmente em relação ao arquipélago dos Açores o primeiro-ministro destacou o carácter especifico e decisivo que a região representa não só para “o futuro da Europa, mas do mundo”, lembrando a este propósito o contributo que a região pode dar e que certamente dará no futuro para o “estudo das alterações climáticas”, mas também para um melhor conhecimento das questões do “mar profundo e dos temas relacionados com o espaço”.A este propósito, o primeiro-ministro fez questão de referir a decisão do Governo do PS de sedear a Agência Portuguesa para o Espaço nos Açores, medida que tem sido acompanhada, como também assinalou, por um conjunto de outros incentivos que têm em vista a realização de novos projetos, designadamente todos aqueles que apontam para “potenciar o desenvolvimento da Universidade dos Açores”, ou ainda, um conjunto de outros passos que pretendem criar condições para que haja “mais e melhores empregos no arquipélago”.De todos os projetos pensados para os Açores, o primeiro-ministro destacou aquele que em sua opinião será a “âncora” do vasto processo de modernização da região: a instalação de um porto de lançamento de microssatélites no arquipélago.

Um equipamento, como salientou, que “será o único instalado em toda a Europa” e que terá certamente o efeito de poder contribuir para uma mais destacada “centralidade e relevância dos Açores”, ajudando a que a região possa atrair outros projetos “tanto ao nível industrial como de investigação”.

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