Na viagem, António Costa teve como primeiro anfitrião, na estação do Cais do Sodré, o autarca de Lisboa e recandidato à autarquia da capital, Fernando Medina, juntando-se-lhe, durante o trajeto, o candidato socialista à Câmara Municipal de Oeiras, Fernando Curto, que entrou na estação de Algés, e o candidato da coligação PS/PAN/Livre à Câmara de Cascais, Alexandre Faria, que se juntou à comitiva em Carcavelos.Falando já no final do percurso, na estação ferroviária de Cascais, o líder socialista e também primeiro-ministro relembrou que o material circulante da linha Lisboa-Cascais “tem mais de 50 anos”, sendo um dos mais antigos do país, o que torna necessário proceder a uma “substituição integral por novas composições”, referindo, nesse sentido, que o Governo aprovou já, em julho, “a maior aquisição alguma vez feita pela Comboios de Portugal (CP) de material circulante”, que incluiu a aquisição de 117 novas automotoras, das quais “34 se destinam precisamente à linha de Cascais, para substituir as 29 que estão atualmente em operação”.Reiterando que este é já o “maior investimento feito pela CP”, António Costa defendeu também que esta aposta possa ser “um fortíssimo impulso para o desenvolvimento em Portugal de um novo ‘cluster’ ferroviário”, lembrando, neste sentido, que o Governo procedeu à reativação das oficinas de Guifões, em Matosinhos, onde vai ser instalado um novo centro de competências.“Desejamos que, a partir daí, se construa uma nova indústria nacional da ferrovia e que esta grande encomenda da CP permita não só às populações ter melhor serviço ferroviário, mas também ao país ter uma economia mais desenvolvida, mais moderna, produzindo também comboios, e não só importando comboios”, salientou.António Costa referiu, assim, que o Governo está a fazer a “sua parte” no que cabe ao “investimento nas infraestruturas, que é o Estado que gere”, e “na renovação do material circulante, que cabe ao Estado adquirir”, mas salientou que é “absolutamente essencial que os municípios façam também a sua parte”.“É fundamental que, da casa de cada um até à linha de caminho de ferro, exista uma rede municipal de transporte público que permita efetivamente tirar pleno aproveitamos deste investimento que está aqui a ser feito”, disse o Secretário-geral do PS e líder do Governo socialista, centrando o que deve ser a prioridade das políticas de mobilidade.“Aquilo que faz sentido investir é em redes municipais de transportes públicos para que cada um possa vir de sua casa até esta linha e desta linha até ao destino que escolher.

É assim que teremos uma verdadeira rede metropolitana que sirva todas e todos com igual equidade, em qualquer ponto da área metropolitana”, frisou.

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