“Agora, é tempo de executarmos os planos nacionais, as negociações com os diferentes Estados-membros estão a andar bastante bem e esperamos que ainda na presidência portuguesa do Conselho da União Europeia seja possível aprovar os primeiros planos”, disse o primeiro-ministro, António Costa, na passda sexta-feira, dia 28, após o encontro com o comissário europeu para o Orçamento, Johannes Hahn.António Costa felicitou o comissário europeu “pelo grande sucesso que obteve com a conclusão da ratificação na quinta-feira das últimas duas decisões, pela Áustria e Polónia, autorizando o aumento dos recursos próprios das União Europeia”.“Felicito o comissário Johannes Hahn pelo grande sucesso da sua gestão nesta pasta do Orçamento e na forma como preparou e lançou este plano de recuperação”, adiantou o primeiro-ministro.O líder socialista manifestou-se otimista quanto à conclusão do processo de aprovação dos PRR nacionais até ao final de junho, ou seja, durante a presidência portuguesa do Conselho da União Europeia, de modo a permitir “a emissão de dívida que vai financiar os planos de Recuperação e Resiliência”.Para António Costa, trata-se de um passo “importante para podermos no futuro proceder ao pagamento deste empréstimo e suportar este fundo de recuperação e resiliência”.Antes do encontro com Johannes Hahn, o chefe do executivo português recebeu em São Bento a vice-presidente executiva da Comissão Europeia, Margrethe Vestager.“Abordámos os principais temas da agenda digital europeia para a próxima década e a importância de um futuro digital mais sustentável e centrado nas pessoas.

É tempo de agir por uma recuperação justa, verde e digital”, publicou António Costa na sua conta oficial na rede social Twitter.O primeiro-ministro, consciente da importância que os PRR nacionais encerram para a recuperação económica e social da Europa, não esconde a sua determinação nem poupa esforços em promover desenvolvimentos ao processo de ratificação por parte dos 27 Estados-membros, por forma a permitir que a Comissão Europeia possa recorrer aos mercados para financiar o fundo de recuperação e resiliência.Em causa está o Mecanismo de Recuperação e Resiliência, avaliado em 672,5 mil milhões de euros (a preços de 2018) e elemento central do “Next Generation EU”, o fundo de 750 mil milhões de euros aprovado pelos líderes europeus em julho de 2020 para a recuperação económica da UE da crise provocada pela pandemia de Covid-19.